Get Ready

Minhas primeiras impressões sobre Get Ready, o novo play do New Order que sai dia 27 próximo. 10 faixas, depois de 8 anos.
Crystal – Guitarras distorcidas, vocal à la Bernie Sumner… Backin à la Gillian Gilbert & Stephen Morris, Mr Hook e seu baixo um pouco menos marcado… Nearly um psychedelic-tronic… É a música de divulgação, e já rola um vídeo, no site da NME. New Musical Express, uma das “bíblias” sobre música britânica, do tempo que TR303, DX-7 e outras eletrônicas eram só sonho aqui no Brasil.
Run Wild – Música pouco comum na discografia do NO. Uma baladinha, quase acústica, e com um vocal menos irritante de Sumner. Aliás, totalmente acústica para o padrão New Order. Violão, bateria light… Legal de ouvir com uma taça de vinho do lado. 🙂 (Good idea)
Someone like you – Batida semi-jungle, guitarra distorcida, psychedelic noises… Invariavelmente, tem a cara do New Order. Mr Hook e seu baixo, vocal cool de Sumner (como sempre, pra não ficar esganiçado demais), os teclados sóbrios de Gillian Gilbert, e a bateria certinha de Mr. Morris. Hm… backing vocals diferentes; não são só os quatro. É novo. É velho. É New Order, sem dúvida.
Primitive Notion – Introdução com o baixo com cara de Joy Division. Bateria volta no tempo, início de carreira. A guitarra, distorcida nos tempos de Joy, fica mais pesada. E mr Sumner canta como um colegial. Na verdade, sempre foi assim, e vai ver que fizeram sucesso por isso. Não, o cara não canta bem, mas é a cara do NO.
Slow Jam – Início com cara de Kraftwerk… mas logo descamba para mais um duelo baixo x guitarra com cara de New Order. O som é atual, mas dá pra sacar de longe que é deles. Pelo jeito, o pessoal abandonou as highs BPM”s do Technique, e voltaram para os primórdios de banda… E essa música tem um “quê” de fundo que me lembra U2. Sei lá… vai ver é o efeito do vinho que eu comecei a tomar em Run Wild.
Brutal – Realmente, as BPM’s baixaram… E não é efeito do vinho… Distortion, e peso na guitarra. Sintetizadores a serviço do NO, como sempre bem sequenciados pela moça Gilbert. E o bendito baixo de Mr Hook sempre aparece. E acabei de lembrar que o sumido do Yada acompanhou o baixista na noite paulista, mostrando pra ele alguns pontos pitorescos da naite.
60 Miles an hour – Essa sim tem toda a cara de New Order. Baixo tocado no joelho, vocal quase esganiçado, bateria correta, e um fundinho eletrônico, sutil. Lembra Ruined in a day. E tem cara de hoje.
Close range – Uia… compasso diferente de batera. E é ela que dá a cara da música. Um pouco mais de eletrônica, guitarra e baixo como sempre. No more comments.
Rock the Shack – Guitarra pesada.. vocal Bernie Sumner. Mais um rock do que uma música eletrônica. E não gostei tanto assim.. O refrão é chato. Parece um bando de amigos quase bêbados, cantando no mike do videokê, aquela beleza. E tem um sonzinho parecido com microfonia, que fica aporrinhando. É, não gostei tanto dessa mesmo. E demora pra acabar… é claro, com o refrão chato.
Vicious Streak – De volta à eletrônica. Bem mais lenta, com o baixo “Hookiano” de introdução. Será que o pessoal passou 8 anos pensando nesse ritmo? 😛 Isso explicaria a demora. 😛 Ambience muzik. Sorte que não demora mais tempo… ficaria chata. 🙂

Comments (1)

Hiro KozakaAugust 15th, 2001 at 19:24

Mas afinal… VC GOSTOU OU NAO PORRA???? 🙂