DI

Onti o dia foi murrinha.
Tou cansado mesmo. Não só física, mas mentalmente também.
Mas teve uma parte legal. Café de final de tarde com dois professores daqui da Fau. Júlio Maia e João Bezerra. Os dois manos da área de Desenho Industrial. E discutimos sobre saias plissadas de tergal, que não amarrotavam. Ok, não é do meu tempo, e não foi o assunto principal. Na realidade, uma das partes da discussão foi sobre a FAUUSP. Que anda aos trancos e barrancos. Está numa situação caótica. E o pior é saber que ainda é considerada uma das melhores do Brasil, senão da América Latina. Já foi a melhor, segundo dizem. Mas está sucateada. Professores que não têm tesão nenhum em ensinar. Alunos passivos. Política da universidade precária. E a USP vai pro buraco, cada vez mais.
Por que caralhos os professores (não todos, felizmente) só fingem que dão aula? E ficam empatando a vida de todo mundo? É um saco. Tem p’fesores que atrapalham o trabalho dos outros só pra não ter que trabalhar. E tem gente que acha que trabalhar com seriedade é ser chato.
Aliás, outro assunto de discussão com o colega Sílvio ontem. Que merda o pessoal tanto faz, que não dá aula direito?
Por essas e por outras que quando me perguntam o que eu faço, eu digo arquitetura. Aonde? Ah… na asdfau. Hein? Ah, numa faculdade aí. Dá vergonha.
Parafraseando uma faixa que subiu aqui: “O ensino? Ora, o ensino…”