Final de semana

E esqueci de falar do final de semana.
Sexta-feira foi dia de tomar chuva. Caraio, e que chuva. USP quase alagada, e pronto. Banho quente, e roupa quente. 🙂
Sábado foi meio estranho. Teve stress, mas nem vale a pena falar mais. (Ainda mais porque os meus diletos amigos vão me detonar again). Mas teve uma coisa muito feliz. Fui ao aniversário do grande Alê, companheiro de guerra. Mano Alê foi meu primeiro sócio, e dos bons. Incrível como a telepatia funcionava. Não o via há uns 2 anos, e rolou um churrasco no bom e velho sítio em Mairiporã. Sítio este, aliás, que foi palco de incontáveis churrascos da turma de 89 da FAUUSP. Festa surpresa, e foi legal ver a cara de espanto do cara… tipo: “Ahn???? Como ele veio parar aqui??”. E foi ducaralho reencontrar a família dele também. Mano Cláudio já casado com moça Elaine, mano Cris na boa e velha hospitalidade de sempre, e os pais sempre muito 10. Foi realmente bom rever velhos amigos. E perceber que eles têm um carinho muito grande por mim. E que é recíproco. Bom ter um velho amigo de volta. E prometi à Dona Rê (a mãe dele) que vou tirá-lo de casa sempre que puder. E que vou comparecer a mais churrascos em Mairiporã. E a Sandra, namorada do Alê, também é uma graça de pessoa. Tou feliz por ele, já que não faz muito tempo, ele saiu de um relacionamento longo… tipo 12 anos. Realmente, meu sábado valeu por isso. 🙂 À noite, nada de excepcional por aqui. Estava podre, e dormi vendo TV.
Dormi, sabendo que domingo seria outro dia diferente.
10 da matina, missa do avô da Eliana, minha cunhada. E outra lembrança de dias passados. Fui ao templo Hongwanji, na Praça da Árvore. E pela primeira vez, observei o dito cujo. Realmente é lindo. Me deu vontade de ser budista só pela beleza do altar. E resolvi tentar resgatar também parte das minhas raízes. Talvez eu devesse ser menos desnaturado, e retomar o curso de língua japa. E tentar aprender um pouco mais das tradições. Senti falta. Me senti fora de dois mundos. Oriente e Ocidente.
Coisa estranha. Mas saí feliz de lá. Me sentindo leve. Preciso ir mais à missa também. Qualquer uma. Nem que eu não entenda nada do que o monge diz. Se bem que a missa Católica não me acrescenta mais como antes. Mas preciso de um pouco mais de espírito. Razão demais enche o saco. Pelo menos o meu. Ah sim, e depois, mais à tarde, fui trabalhar. Pois é. Domingão lindo, ensolarado, e eu sentado no chão, à volta com placas e discos. Quase 8 horas sem sair de cima. Mas o final da noite valeu. Fui bater um jantar com mano Tiago e sua respectiva, a moça Débora, em uma pizzaria charmosa e deliciosa na Vila Mada. Que pra variar, esqueci o nome. E capotei. Não sem antes de saber se a moça Fabi estava bem. 🙂
E foi isso. Final de semana cheio de lembranças. E foi feliz. 🙂