Canseira

Bom… tou numa canseira doida.
Eu achei que tivesse resolvido algumas pendências, mas voltaram ao status de pendências. Argh. Mas beleza. E pelo jeito vem um trabalho providencial nos próximos dias. Pra quem puder, reze umas 3000 ave-marias por mim, que tou precisado. 🙂
Hoje entrei numa fase musicalmente estranha. Ao mesmo tempo que ouvia a trilha sonora de um filme “B” novo, chamado “The Fast and the Furious” (e que curiosamente se chamou Rápidos e Furiosos ou algo assim no Brasil), andei garimpando algumas “pérolas” dos 80. Só coisa nacional, que eu desenterrei do fundo do baú. Tempos de rebeldia sem causa. Cólera, Inocentes, Garotos Podres, Replicantes. E ainda por cima, veio de quebra uns troços folclóricos. Kid Vinil & Magazine, Rádio Taxi, Herva Doce, Ritchie, Dr Silvana & Cia. Sim, trash radio. Mas me lembra o tempo que eu não precisava ficar estressado só porque o dia do mês estava nos “vinte”. Ah sim… a trilha sonora é um tanto quanto diferente. Hip Hop, Gangsta Rap, Rap e outras coisas de black music. Eu curti. Mas não vai ser todo mundo que vai gostar, eu sei. Nessas horas fala meu sangue bpm.
Pra quem passou lá no Absurdetz, e não viu nada de novo, eu vou tentar dar um tapa ali. No Panela idem.
Mas ando ocupado mesmo. E quase anti-social. Mas tou precisando mesmo. Tou solteiro, e minha cama não pretende sair do lugar tão cedo. Nem minhas coisas. Vai continuar tudoaomesmotemponomesmolugar. Eu inclusive.
E sim. Eu tou chato pacas. Pouca gente me aguenta assim. E eu não sou uma dessas pessoas. E chega de me lamentar. Mais um pouco vou pensar que não sou bem humorado. E… e nada. Vou dormir. Vai ver é só sono. Ha. Me engana que eu gostcho. 😛
E vou terminar o post de hoje com um trechinho do Mario Quintana, em homenagem à Denise, que fez aniversário no dia 29, e que me presenteou com essa antologia linda. 🙂 Beijos e felicidades, Dê! 🙂
Querias que eu falasse de “poesia”
Querias que eu falasse de “poesia” um pouco
mais… e desprezasse o quotidiano atroz…
querias… era ouvir o som da minha voz
e não apenas um eco – deste mundo louco!
Mas que te dar, pobre criança, em troco
de tudo que esperavas, ai de nós:
é que sou oco, oco, oco…
como o Homem de Lata do “Mágico de Oz”!
Tu o lembras, bem sei… ah! o seu horror
imenso às lágrimas… Porque decerto se enferrujaria…
E tu… Como um lírio do pântano tu me querias,
como uma chuva de ouro a te cobrir devagarinho,
um pássaro de luz… Mas haverá maior poesia
do que este meu desesperar-me eterno da poesia?!

Comments (2)

DeniseDecember 5th, 2001 at 14:49

Nor,meu caro…
Muito obrigada!!! Vc sabe que,em relação ao Mário,eu sou suspeita,mas,de todo modo,grata!!!!
De coração!!!! 🙂
Só um adendo,amigo relapso: coleciono primaveras no dia 28 de Novembro…
Beijinhos

DanielDecember 5th, 2001 at 15:14

Aê Japa!!
Já que está escutando as podreiras das antigas, aproveite e vá no show do Dead Kennedys aí em SP. O daqui foi duKCT!!
Mais informações na PunkNet
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