Lixo da eleição.

E uma coisa eu tenho que dizer.
Alguém por aí já percebeu a quantidade imensa de lixeiras que foram instaladas nos últimos dias pela prefeitura de São Paulo?? Aquelas lixeiras pequenas, em plástico, que antes eram verdes, e fixas aos postes da rede elétrica, ou então em pequenos tubos metálicos.
Agora, são azuis e vermelhas (se bem me lembro), com um boneco estilizado de vassoura na mão.
Que boneco? Ah… alguém se lembra do bonequinho do Petê? Pois é. Algo como Operação Limpeza Urbana. Logo abaixo, o nome da Limpurb, telefones de contato, e mais bonequinhos. Até aí, normal.
Mas quem pode me dizer que isso não é usar a máquina em proveito próprio??
Sei, vão me dizer que São Paulo carece de equipamentos urbanos, etc. Eu sei. Também concordo. Mas colocar uma a cada 50 (sim, cinquenta, não quinhentos) metros, na Heitor Penteado, num raio de 2km da estação Vila Madalena do Metrô (até a Estação Clínicas, na Alfonso Bovero/Av. Dr. Arnaldo), é um pouco exagerado, certo? Não seria, se todo o resto das operações urbanas pelas quais a Prefeitura Municipal é responsável, estivessem funcionando a contento.
Não estão, estão????
E replantar os canteiros da Faria Lima também é tão urgente e necessário?
Ah, façam-me o favor. Menas, que meu saco tá na Lua. Hoje tou num dia de odiar vermelho. Deu pra perceber?
Hein? Não gostou? Quer discutir o assunto? Deixe seu recado, que eu retorno. Mas ninguém me faz crer que esse partido de duas letras é diferente do resto. E notem bem: não é um manifesto político, de dizer que os tais estrelinhas são uma porcaria. Tou dizendo que, de maneira geral, é tudo farinha do mesmo saco.
E pra encerrar meu momento cidadão, aqui vai um dito, normalmente proferido pelo meu dileto sócio português:

Passarinho que come pedra, sabe o cu que tem.
Depois não digam que eu não avisei…