I´m back

E eu voltei da pizza.
Na realidade, eu andei meio constipado de escrever por aqui.
E isso foi uma via de duas mãos. Não tinha lá muito a escrever, mas também estava acumulando coisas. Montes delas.
A primeira, que me afligia, já foi. O tal do show. Felizmente, eu gastei o quanto eu achei que o show tinha valido. 10 reais. Pra parar o carro. eheheh Ok, não foi assim tão horrível, mas foi MUITO abaixo do pouco que eu já esperava. Ah sim, sem contar os R$ 3,50 pela água mineral. O pior é que eu continuo simpatizando com ele.
Pra compensar, no domingo, gastamos muito bem 13 reais cada um, mais 6 de pipoca, para (finalmente) ver o tal do matriques recarregado. Bom o filme, realmente bom. E o final de semana passado foi quase isso.
Ah é, teve mudança também. A Zel arregimentou alguns amigos, e mudou de casa. Pelas contas dela, a quarta vez em um ano. Sim, QUARTA. Um apê simpático, com look da década de 50/60. Pé direito alto, louças antigas, e uma porta almofadada… DOURADA. Pode parecer estranho, mas fica bem ali, na porta de entrada. E foi bom vê-la toda feliz no apê novo. Felizmente, dessa vez teve um pessoal pra carregar as coisas mais pesadas. Então, pro Gui, pro Fernando e pra mim sobraram as coisas menos pesadas.
Esse foi o feriado passado. Conhecido também como o último feriado nacional do ano!
E agora pensando, tou curioso com uma coisa. Espantado também. Esse meu tempo fora (que também foi por excesso de trabalho) trouxe à tona algumas coisas em mim que eu não esperava.
Pouco escrevo aqui sobre arquitetura, ou sobre coisas do gênero. Sobre o que realmente gosto de fazer quando trabalho. E minha curiosidade e espanto, pensando bem, é meio estranha. Eu sempre acreditei ser feliz por fazer o que gosto na maior parte do tempo, e por fazer com que trabalhar seja prazer e diversão. Mas quase não escrevo por aqui sobre esse meu passatempo predileto: o que eu faço, trabalhando.
É claro, não é um mar de rosas, e tampouco fiquei rico (ainda). Mas me dá prazer sim, e muito.
Talvez a pedra esteja para sair do meu caminho. Ou então eu acabei me acostumando à ela. Que seja.
Como a gente vai mudando, melhorando, aumentando, e às vezes nem percebe.
E se cuidem, pois hoje estou uma metralhadora mesmo.
Algumas outras coisas que passaram pela minha semana:
– Tou com um deadline com um cliente apertado. Mas tou meio doido, e tenho que recuperar o tempo atrasado, e entregar até dia 10 o site. Hard work, já tou prevendo correria e afobação. Mas é o meu primeiro trabalho legal de web. Tou felizansiosopreocupado.
– Ouvi dizer que o problema do auditório lá no Ibirapuera é mais complicado do que parece. O parque é tombado, como se sabe. A área (ou grande parte dos espaços) que a Prefeitura planeja tornar permeável de novo (ou seja, tirar o cimento e o asfalto) para justificar a construção do tal auditório, já estava planejada para ser feita, no termo de tombamento, ou seja: já tinha que estar sem cobertura, e essa desculpa já não serve para este caso. No termo de tombamento existe essa obrigatoriedade, de só uma porcentagem da área poder ter cobertura não permeável. Só que a prefeitura do município (não a atual) construiu e tampou grande parte dessa área, com um monte de pisos impermeáveis e edifícios. E é claro, hoje não tem mais espaço nenhum pra construir.
E pra ajudar, parece que no termo de doação da área do parque (sim, pois ele era um terreno particular que foi doado à Prefeitura para ser transformado em um parque) existe uma cláusula que devolve a posse do terreno aos antigos donos caso o parque deixe de existir como tal. Ou seja, por uma questão de teimosia da administração atual, e com mais um pouco de azar, a cidade pode perder o Ibirapuera. Legal né? E vovô Niemáier escreveu até texto no editorial da Folha, escrachando e esculachando o veto que o Ministério Público impôs à obra. Tá na lei, tem que obedecer. Simples. E o MP nem mereceria parabéns, porque foi só bom senso e observância das leis. Mas nos dias de hoje, bom senso a gente aplaude. E de pé. Em tempo: eu quero o parque do Ibirapuera lindo e maravilhoso, pois eu gosto de lá. Mas se a justificativa é completar o projeto original da década de 50, que o resto (ou seja, TODO O RESTO) que não existia à época, também seja recuperado. Ou seja, muito prédio e muita coisa ali iria pro chão. Aproveitemos também para restaurar a ordem pública da época, que era um pouco diferente.
Só pra perguntar: essa grana do auditório num podia ir pra algum programa assistencial? Eheheeh. Ok, eu sei, é birra minha. Mas eu sou pentelho mesmo. Eu sei.
Ah, e a pizza? Estava uma delícia. Escarola e bacon, nham nham.
Acho que vou parar. Melhor, pois senão eu vou escrever um livro, e por enquanto aqui é só um blog.
Eu volto.
Putz, já ia esquecendo. Uma coisa só me deixou um pouco chateado no domingo passado. Na volta pra casa, passei pela Consolação. Tava uma sujeira só. Humpfs. Pra que jogar tanto lixo no chão?
Pronto, o pior já foi. Eu volto, outra hora. 🙂

Comments (2)

Mr. Not a BloggerJuly 2nd, 2003 at 04:45

Yo! Post comprido…não tive paciencia de ler inteiro. Hehehe. Anyway…Só passei aqui pra avisar que meu blog tá no ar…redondinho…Cê vai se surpreender, até coloquei uns links usando imagemap…style…
Se quiser, põe um link ae na PEDRA!
[Hugs]
Mr. Not a Blogger [aka. Eric]

SquigJuly 20th, 2003 at 04:34

:O)