Front.

Olá pessoas.
Felizmente, a gripe foi quase um alarme falso. Foi a Gripe Quase.
Quase fiquei gripado, quase piorei, quase a garganta foi pro espaço, quase fiquei com dor no corpo todo. Mas foi bem quase mesmo.
Hoje, segunda/terça, já tou bem melhor. Só o gosto das coisas é que anda meio perdido no turbilhão de paladar de “cabo-de-guarda-chuva”. Mas de resto, tudo bem.
Aliás, tudo ótimo o final de semana. Eu e Dé passamos bem, resolvendo pequenos pepinos e agruras da vida moderna, passeando na Paulista ensolarada (enfim, sol), e namorando. Foi bom mesmo. 🙂
De mais a mais, tudo vai bem.
E só pra não perder a fama de chato, hoje achei algumas notícias interessantes.
Notícia 1: Rubins Evald Fio, o chato e mané, consegue chutar o pau da barraca. Medalha de ouro na modalidade arremesso de Kikito à Distância. Aqui.
Notícia 2: A resenha da Folha sobre o filme Olga no Guia da Folha de sexta-feira é coisa de emocionar: “O filme narra a história de Olga Benario, militante comunista que, depois de um treinamento em Moscou, viaja ao Brasil, onde conhece Luiz Carlos Prestes.”
Acho que eles nem deviam ter publicado essa coisa mísera, já que duas páginas antes já havia uma resenha sobre o lançamento do filme. E com a seguinte informação: “Judia, comunista, conheceu Luiz Carlos Prestes (1898-1990) em Moscou, e veio com ele ao Brasil para…”
Consenso nem pensar.
Ah sim, fomos na sexta ver o tal filme. E querem saber? A r g h. Vale algumas conchinhas por alguns momentos, por ser filme brasileiro (já que o governo, a legislação, etc não incentivam a cultura bla bla bla bla bla bla), e só. E por um milagre do cinema, Olga Benário dá a luz a sabem quem?? Anita Garibaldi. Acho que o Jayme Monjardim abriu um portal interdimensional entre a casa das 7 mina e olga. Só pode ser. Eu ouvi, Déia ouviu, e ficamos meio sem saber quem tinha nascido realmente. Como eu li em algum lugar, a direção forçou a atuação da magricela Camila para uma interpretação de discurso político. Quase teatral. Ficou forçado mesmo, como se a moça estivesse declamando em praça pública o seu texto experimental. E a cena bonitinha papai-mamãe da primeira vez dos dois, realmente ficou com cara de Ghost, o retorno. Como eu falei pra Déia, não é que eu não gostei do filme. Eu gostei sim. Mas a direção ficou faltando. Ou sobrando. Uma pena, já que uma boa parte do filme não aparece a direção afetada, e permanece uma atuação bem plausível dos atores. Acharam que eu peguei pesado? Bem longe disso. Titio José Geraldo Couto falou mais e melhor.
E falando nisso, finalmente eu assisti (corrigindo um lapso) O Pianista. Fui à bloquebaster alugar alguma coisa, e não teve jeito. Comparando a relação custo benefício, saía 5 real pra alugar, e 15 real pra comprar o filme, novinho. Então, acreditando no Oscar, eu comprei. 🙂
Notícia 3: Vovô Oscar Niemeyer vira cidadão paulistano. Demorou. O Instituto Tomie Ohtake abriu uma exposição sobre vovô Oscar, com fotos de dois grandes fotógrafos, Nelson Kon e Andrés Otero. E pra quem conferiu os dois livros sobre Lighting Design da Editora Lusco, sabe que o Andrés Otero dispensa comentários. Fotos do Ibirapuera, Copan e Memorial. Destes, dispenso do memorial. E só uma correção: Júlio Chatinsky (aquele que só lê orelha de livros, conforme folclore grafado em banheiros d’além mar), não é mais diretor da FAUUSP há pelo menos seis anos.
Bom, minha veia chata, rabugenta, ácida e sarcástica vai dar um refresco. Mas volta. Ô se volta.
Fiquem bem, crianças.