Firefox
Geek post. É rápido. É limpo. Eu gostei:
E que o Internet Exploder tenha vida curta. Navegadorzinho meia boca.
Geek post. É rápido. É limpo. Eu gostei:
E tenho dito.
E pra acompanhar a aparente mudança de temática deste pequeno e modesto blog, volto a falar de música.
Leitora incidental, Viviane, diz que ficou feliz em ouvir novamente Depeche Mode. Realmente, é uma das bandas que eu realmente gosto. Talvez por ter sido um adolescente em criação na década pré-cambriana eletrônica dos 80s, e por grande influência de meu primo, músico. Incontáveis horas tentando decifrar, nos idos de 84/87, sons poucos conhecidos por aqui à época pelo grande púbico, como Soft Cell, INXS, Hoodoo Gurus, Gang of Four, Lynyrd Skynyrd, Julian Cope, Undertones, Kinks, Communards, Blondie, Art of Noise, Bauhaus, Tones on Tail, Yazoo, e mais uma infinidade de outras coisas, sempre nas indefectíveis K7, originadas pela coleção gigante de plays em vinil. E pra ajudar, Maria Angélica Não Mora Mais Aqui, banda underground subterrânea capitaneada pelo crítico-performancer-freaky Fernando Naporano (e na qual meu primo era lead guitar) tocava covers de mais outro monte de bandas.
E como a Déia deve ter percebido, ando numas de nostalgia sonora.
Desenterrei antes de tudo minha veia metal. Muito Iron Maiden. E também a veia underground (eu me achava underground… bah!!!). Gang of Four e Julian Cope tão no cardápio (depois de meia semana ouvindo Undertones). Na realidade, uma verdadeira salada musical nostálgica rebelde. Stan Getz e Tom Jobim, Beastie Boys, Eurythmics, Run DMC, Trilhas sonoras diversas, Suzanne Vega (é, eu também tenho um lado pop)…
Grandes companhias que me acompanham durante o dia de trabalho. E às vezes, as noites de trabalho támbém.
Última historinha: Licensed to Ill, do Beastie Boys, me acompanha desde 87, através de uma K7 comprada em Cuzco, no Peru(!!!). E por um acaso, esta viagem foi a fonte da foto daí de cima, que eu tirei lá pelas ruínas de Macchu Picchu.
E é isso.
Bons sons pra vocês crianças.
E tá rolando um concurso promovido pela dóitche véle, para eleger os melhores blógues do mundo: the best of the blogs, ou the bobs.
E antes de ir trabalhar (e dormir), um post fresquinho, direto do show acústico e calmo da Chrissie Hynde.
A mulher canta pacas. Impressionante como a voz soa igual às gravações que eu conheço. Uma pena o som estar fora de ajuste, microfonias mil (principalmente o que tentava captar o cello), teclado mal regulado, e um visível nervosismo da banda por um show não muito ensaiado e por causa da formação recente da parceria (segundo ela mesma, “I’m shitting up here”). E tirando um stress básico (“I want that all media present here go fuck theirselves”), o show foi bem legal. E foi bem interessante ouvir grande parte dos sucessos dos Pretenders nas versões acústicas e andamento pra lá de calmo, além de covers de beatles, K-E Tano, bossa nova (!!).
Ah sim, Moreno Veloso, filho do K-E, estava lá, tentando desesperadamente afinar seu cello até metade do show, pouco ajudado pela microfonia. Junto com ele, mais dois músicos brazucas e o titio Seymor, que acompanha a mulé há tempos.
Destaque pra versão meio bolero-de-pandeiro de Back on the Chain Gang, e solo de gaita no final. Teve Middle of the Road, I’ll Stand By You (em homenagem aos animais), Don’t Get Me Wrong, I Got You Babe, e outras mais.
Nice. Eu gostei, e bastante. Depois, café com Déia, e lar.
Futebol é o circensis da Roma Brasileira. (O panis deve estar escondido ou desviado para algum outro lugar)
Mas o circo hoje foi palco de tragédia. Que triste. Fiquei passado, de novo. O que me incomodou, em certos momentos, foi o circo que se armou em cima do fato.
Mesmo sem nenhuma notícia ou novidade a mais, repórteres e comentaristas se revezavam, ao vivo, repetindo ad infinitum o que havia acontecido. Lendo e relendo o último boletim, reexibindo as imagens do atendimento, tentando arrancar comentários racionais de pessoas extremamente abaladas. Às vezes, o que se faz por notícias é simplesmente um exagero. Mas é assim que eles fazem. Maior a tragédia, melhor o retorno. Sem piedade. Mesmo.
E pra registrar outro fato não menos triste, papi de Paty Pepino, Max e Karina faz uma semana que desencarnou. Que tio Iwao fique bem, por onde está.
Boas lembranças daquele senhor doido de pedra, de riso solto e boa praça. Fiquem bem, vocês da família.
E acabo de receber uma notícia no mínimo de tirar o fôlego. Um amigo, daqueles muito queridos, escreveu para contar sobre uma passagem. Uma nova etapa de vida. Uma cirurgia, delicada, daquelas de prender a respiração.
Então, pra quem tiver uma brecha de tempo, dia 9 próximo, por favor, torçam pelo Luiz. Além de querido e pessoa doce, também precisou de muita coragem pra tomar a decisão.
Eu sei, o texto tá truncado, e não dá pra saber quem é diretamente. Mas pra quem me conhece desde 96, de Internet, e convivia com aquela “horda” de gente doida e feliz do Nostra, talvez capte o que eu escrevi, e saiba de quem estou falando.
Tou passado. Impressionado, supreso, apreensivo: tudo ao mesmo tempo. Mas também cheio de esperança de que realmente, vai ser só o marco de uma nova etapa de vida.
Bons ventos te guiem, Louiz. Eu vou estar por perto, pode ter certeza.
E amanhã tem Chrissie Hynde, a nova moradora do Copan. De novo, a Déia conseguiu lá com a Eldorado. Nice. Very nice.
E titio John Peel foi pro céu. Pra quem é da velha guarda de punk rock e afins, ou até mais antigo, e lia NME, Melody Maker e Rolling Stone com duas semanas de atraso, sabe quem é o tio. Velho DJ da Radio One/BBC, inventou as Peel’s Sessions pra gravar bandas no estúdio da rádio, que ele garimpava dentre as milhares de demo tapes que recebia. E um monte dessas sessões acabaram virando discos, normalmente mais “reais” do que os álbuns lançados comercialmente. Pra quem não conhece, fuce por aí, e ouça as Peel’s Sessions da sua banda favorita. Aqui tem uma lista de algumas dessas.
E descobri hoje, lendo a matéria na Folha sobre o ocorrido, que a música favorita dele é teenage kicks, do untertones. Curiosamente, é uma das que eu gosto muito, por conta de uma versão cover que uma banda alternativa/underground/finada, Maria Angélica Não Mora Mais Aqui (MANMMA) gravou, e eu ouvi ad infinitum.
Pra quem não conhece, fica a dica: Undertones. Ótimo som, banda cool pacas, que existiu há quase 30 anos atrás, de 75 a 83. Pra ter uma idéia, ouçam também Mars Bars, Here Comes the Summer, Top Twenty, Get Over You e Smarter Than You. E pra quem gosta e não sabia, saiu lá fora um DVD, TEENAGE KICKS – The Story of The Undertones. E that’s it.
Descanse bem, tio Peel. Boas sessões lá em cima.
Seguindo a dica do Daniel, uma das últimas aquisições (antes da bancarrota) foi London Calling, do The Clash.