Mais uma da série terror.
Triste. Pra variar, transportes públicos, e na hora do rush.
Não bastasse a zorra total que passamos por aqui, notícias mais do que tristes da capital do fog.
London city em estado de choque. Sad. Completely sad.
July 7th,2005
Notícias |
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Esse provavelmente seria meu primeiro artigo mais ou menos sério no já atrasado “cubo”. O assunto? Inclui inclusão digital, educação, e assuntos afins. Mas como o assunto já vem remexendo minhas entranhas há um bom tempo, primeiro eu deixo aqui, e reproduzo por lá depois.
Em matéria recente publicada na Folha Online, o espanhol Roberto Aparici critica alguns aspectos do chamado “Computador Para Todos”, o tão festejado programa do governo para facilitar o acesso a computadores pessoais por camadas da população de menor renda. Antes chamado de “PC Conectado”, o programa prevê basicamente a isenção de tributos (PIS/Pasep e Cofins) para computadores que custam até R$ 2.500,00, e facilidades no financiamento de microcomputadores cujo preço à vista não ultrapasse R$ 1.400,00. Neste último caso, podem ser parcelados em até 24 pagamentos de R$ 70,00, um total de R$ 1.680,00.
O espanhol Roberto Aparici, diretor de mestrado de novas tecnologias da informação e comunicação da Uned (Universidade Nacional de Educação a Distância, espanhola), professor colaborador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, norte-americano) e professor visitante da UFBA (Universidade Federal da Bahia), afirma que o programa foi focado somente nos custos dos equipamentos, e não levou em consideração o que ele chama de “alfabetização digital”.
Ele pondera: “O programa pode facilitar o acesso das pessoas atualmente excluídas, mas a questão é: para quê? Se não souberem como usar a ferramenta para obter benefícios, ela servirá apenas para bater-papo, mandar e-mails, paquerar. Estamos na era do conhecimento, em que o valor está nas informações de qualidade.”
Por experiência própria, faz sentido.
Em primeiro lugar, qual o benefício que um computador pode trazer à uma família brasileira típica das “classes C e D” (classificação sócio-econômica baseada em estatísticas, mas que eu vou tomar a liberdade de usar aqui, uma vez que é usual, mas que mascara certos aspectos que não vêm ao caso), se o panorama real que temos hoje é de um completo empobrecimento intelectual, até mesmo daqueles das classes mais abastadas?
Dizem por aí que vivemos na era da informação. A questão é: para quê e como obtemos e utilizamos a informação. E ainda mais: como alguém pode ter discernimento e critérios, se mal aprende a ler, escrever, e realizar operações aritméticas simples?
E aí caímos de novo na questão da educação basal de qualidade (sim, eu sei que não estamos na Noruega), que dê instrumentos e conhecimentos suficientes para que o tal excluído digital faça uma progressão, que aprenda a pesquisar em livros, e depois passe ao mundo maravilhoso dos computadores e à supervia da informação.
O que me lembra do ridículo (na minha opinião), projeto de inclusão acadêmica, também conhecido como Cotas para minorias. Acho que os políticos com suas mirabolantes idéias de se ter um país que se distancie de Biafra não se deram conta de que o prejuízo é muito maior assim, com a inclusão (ou exclusão) na academia de alunos segregados logo no processo de seleção. Segrega-se para tentar se resolver um problema muito maior, e anterior.
Não que eu concorde com os valores abusivos (e talvez até realmente necessários) das inscrições, mas o que fica claro é que o trabalho e o empenho necessários para se colocar os alunos incluídos nas cotas é imensamente menor do que se precisaria para colocar em aplicação um projeto de educação fundamental decente.
Mas a política de cotas é, por definição, exclusiva. Excluem-se inicialmente os indivíduos que não pertencem às classificações étnicas contempladas. Excluem-se em menor proporção os de melhor condição financeira, e teoricamente melhor preparados. E acaba-se por excluir também aqueles que não pertencem às etnias contempladas, e que não possuem condições financeiras para concorrer de maneira semelhante aos alunos não cotistas. Estes vão, injustamente, concorrer contra os alunos muito bem preparados, os “não-cotistas”. Minha conclusão óbvia: o critério deveria ser sócio-econômico, e talvez (talvez mesmo), étnico.
Mas voltando à questão da inclusão digital, e desta vez sob o viés da minha experiência (não de especialista, mas de gente normal). A cada seis meses, mais ou menos, eu treino uma turma de 10 alunos, em uma faculdade pública, e portanto, integrantes de uma elite privilegiada. E o treinamento é ministrado como se ninguém entendesse patavinas sobre esses tais computadores. Tábula rasa. Desmonta-se um deles, exibe-se as peças, e tudo o mais.
E via de regra, pelo menos um destes demonstra uma dificuldade com os tais PC’s. Não conseguem entender o funcionamento, a lógica por trás do instrumento, da máquina. E aí eu me pergunto: como, de que maneira, uma pessoa que consegue ingressar em uma faculdade pública, não consegue de imediato compreender o que se passa ali por trás da tela do monitor? Não é por falta de formação, não é por falta de informação, e muito menos por falta de inteligência.
Sinceramente, eu não consigo imaginar que, uma pessoa que está muito distante desta formação, consiga atinar o que é possível fazer com um computador, sendo ele conectado, ou para todos, ou o nome que quiserem dar. Obviamente, por moto próprio e à custa de boa vontade e esforço é possível não sub-utilizar um instrumento destes.
Mas não é para todos, e será para muito poucos, se o instrumento vier assim, só, mas em suaves prestações.
July 7th,2005
Geek Talk |
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E a rede 21 (que faz parte do grupo bandeirantes) entrou com novidades em sua programação.
Trouxe de volta à telinha a apresentadora Lillian Witte Fibe (que ainda não aparece em nenhum lugar do extenso site de duas-!!- páginas do canal). Em sua primeira edição, à frente do Jornal 21 (22h00), uma mistura de revival (do Jornal da Globo) com momentos perceptíveis de puro nervosismo e/ou gagueira. E pra ajudar (não muito), eu fiquei com uma nítida impressão de que é a versão televisiva da Folha de São Paulo. Uma boa parte dos comentaristas também tem coluna permanente no periódico paulistano. Vamos ver se a coisa engrena (hoje já estava um pouco melhor, diga-se de passagem).
Ainda na rede 21, estreou há poucas semanas o Saca Rolha (22h30) , apresentado pelo antenado Marcelo Tas, Lobão, e Mariana Weickert. Programa acima da média, já que não dá pra perceber nenhuma mão de censura de diretor ou de dono rondando por ali.
E pros saudosos, às 18 horas rola ainda o Ultraman Tiga.
Ah, e eu já falei que ganhei a quarta temporada de Friends? Gentileza do meu primo Edson, a.k.a. Bill. Nice. O problema é que eu tenho a nítida sensação que eu vou querer comprar TODOS os outros anos. Humpfs. E domingo, em visita ao lar Viveiros Gaia, comentávamos que a trupe de amigos é quase uma sitcom, ao estilo de Friends. Só falta a gente receber 1 milhão por episódio.
Se bem que 30 mil já seriam de grande ajuda…
July 7th,2005
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Parece que implodiram aquela coisa lá chamada Brasília. E respingou em terras mineiras. Haja ventilador pra tanto material.
E como obviamente já há um excesso excessivo excedente de informação em todos os lugares, me limito a escrever alguma coisa exclusivamente nesse post, uma vez que obviamente também não sou nenhum articulista, sociólogo, ou coisa que o valha. No máximo, como todo bom brasileiro, sou técnico de futebol. 😛
Bob Jefferson virou popstar. E por mais que o passado do dito senhor seja mais do que questionável, não dá pra negar: é inteligente, eloquente, e se preparou pra enfrentar esse monte de coisas que ele mesmo jogou pra cima do ventilador. Deve ter batido o recorde nessa matéria. E com certeza, bateu o recorde de distância de chute de pau de barraca. E o mais incrível: tem um humor que deixa qualquer um atônito. O senhor dos nervos de aço, arrisco dizer, planejou isso muito bem, e tem todos os passos calculados. Pelo que se vê, ele está sempre um passo à frente de todo mundo, e se diverte com isso. Até canta (não muito bem, é verdade), a canção-tema do alegado motivo de seu olho roxo, Nervos de Aço, de Lupicínio Rodrigues. Só faltava ter levado ao Jô a estante de sucupira. Ou ainda, ter sido abalroado por uma estante de aço.
Acho que ninguém melhor do que alguém que está com a lama pelo pescoço (e que está assim há 6 mandatos consecutivos) para dizer claramente o tamanho do buraco. Confirmadas as denúncias (ou alguma delas), ficarei decepcionado realmente com aqueles que estão lá pra cima, no palácio; decepção por fazerem de grande parte dos brasileiros de bobos, enquanto o discurso sempre foi outro. Se algo disso for verdade, a conclusão será óbvia: com estrela, com bico, com vassoura, com o raio que o parta, tudo farinha do mesmo saco.
Boa oportunidade pra gente tentar escolher (de novo, argh) os menos piores.
Comentava hoje com um amigo a face tragicômica desse circo todo que se montou: se tudo isso for verdade, nós só ficamos sabendo por conta de uma figura política pra lá de excusa, e não por aqueles que sempre carregaram a bandeira da transparência. Seria curioso se não fosse extremamente triste.
E fim. Chega de ventiladores.
July 7th,2005
Notícias |
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Último dos posts editados da série quadruplicados.
E nova semana começou.
Eu tou um tanto quanto descansado, e de bom humor.
Também, pudera: eu capotei, solenemente, uma boa parte do sábado, e durante a manhã toda do domingo.
Então, estou outro. 🙂
Boa semana pra vocês, pessoas!
July 4th,2005
Notícias |
Comments Off on Começo de semana
E aproveitando o post quadruplicado, esse post virou o post sobre o filme Guerra dos Mundos (War of the Worlds), que estreou ainda semana passada por aqui em terras paulistanas.
Produção blockbuster-spielberguiana, estrelada por mega estrelas de róliude.
Como a história é fantástica, nem precisava fazer muita força pra ser legal. Ainda assim, eu gostei do filme. E paranóias à parte, dá até pra ter um certo medo. 🙂
Ponto negativo pra uma galera hedionda que conseguiu sair no braço e arrumar uma treta dentro da sala, durante a exibição dos trailers. Ninguém merece, né.
Mas foi divertido. Tanto o filme, como ver os manés sendo conduzidos pra fora da sala.
July 4th,2005
Cinema |
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O w.bloggar quadruplicou o post de primeiro de julho. Então, eu edito aqui, e vai ficar parecendo que não aconteceu nada…
Ainda falando de live 8, foi realmente legal o troço todo. Muitos lugares ao mesmo tempo, muita gente, muita música.
Detalhe: Eu dormi, vendo pela TV, a reunião do Pink Floyd com sua formação “original”.
Muito sono. Muito.
July 4th,2005
Música |
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E é amanhã: live 8, “sucessor” do Live Aid, de 1985.
“Pra gente que tamos em terra brasilis”, e não podemos ir pra nenhuma das 10 cidades (Londres, Paris, Roma, Berlim, Moscou, Joanesburgo, Tóquio, Filadélfia e Toronto, além do último show que rola em Edinburgo, na quarta), nos restam algumas alternativas:
A Rádio Eldorado de Sampa (92,9Mhz) vai transmitir, das 10 às 14, partes do show que rola no Hyde Park em Londres.
E a MTV brazuca, das 9 às 21, transmite partes dos shows de Londres, Paris, Berlim, Roma e Filadélfia.
E pra quem tem internet mais ou menos rápida, os endereços que vão transmitir em tempo quase real:
http://www.aolmusic.com
http://www.aol.co.uk
http://www.aol.fr
http://www.aol.de
De resto? Ah, muito cansaço.
Domingo passado dona Helena, também conhecida como minha mãe, chegou aos 69 anos. E teve festa, com muita comida. E na continuação, teve um tal de “vinho quente” (sic) provido por e-beth, na casa de Teca e Clara.
E a semana passou voando. Monte de pepinos, indefinições, trabalho, mas finalmente chegou ao final.
Eu acho que semana que vem eu volto, com um pouco menos de stress.
E a minha TPM-testosterona? Passou, felizmente.
Fiquem bem crianças. Um ótimo final de semana.
PS: Ali em mais pedras, tem a lista das bandas dos shows das cinco cidades que a MTV brazuca vai apresentar, e das outras cinco cidades.
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July 1st,2005
Música |
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Muito frio.
Umidade.
Chuva.
Argh.
Ah é, e antes que eu saia daqui com meu humor super cáustico, eu e Dé fomos ver Mr & Mrs Smith.
E uma das coisas mais hilariantes foi isso:
Air Supply – Making Love Out Of Nothing At All
(Jim Steinman)
I know just how to whisper,
and I know just how to cry;
I know just where to find the answers;
and I know just how to lie.
I know just how to fake it,
and I know just how to scheme;
I know just when to face the truth,
and then I know just when to dream.
And I know just where to touch you,
and I know just what to prove;
I know when to pull you closer,
and I know when to let you loose.
And I know the night is fading,
and I know that time’s gonna fly;
and I’m never gonna tell you everything
I’ve got to tell you,
but I know I’ve got to give it a try.
And I know the roads to riches,
and I know the ways to fame;
I know all the rules
and then I know how to break ’em
and I always know the name of the game.
But I don’t know how to leave you,
and I’ll never let you fall;
and I don’t know how you do it,
making love out of nothing at all
(Making love)
out of nothing at all,
(making love)
out of nothing at all,
(making love)
out of nothing at all,
(making love)
out of nothing at all,
(making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all.
Every time I see you all the rays of the sun
are streaming through the waves in your hair;
and every star in the sky is taking aim
at your eyes like a spotlight,
The beating of my heart is a drum, and it’s lost
and it’s looking for a rhythm like you.
You can take the darkness from the pit of the night
and turn into a beacon burning endlessly bright.
I’ve got to follow it, ’cause everything I know, well it’s nothing till I give it to you.
I can make the runner stumble,
I can make the final block;
And I can make every tackle, at the sound of the whistle,
I can make all the stadiums rock.
I can make tonight forever,
Or I can make it disappear by the dawn;
And I can make you every promise that has ever been made,
And I can make all your demons be gone.
But I’m never gonna make it without you,
Do you really want to see me crawl?
And I’m never gonna make it like you do,
Making love out of nothing at all.
(Making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all
(making love)
out of nothing at all
(making love)
fui.
[eop]
June 22nd,2005
Notícias |
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Pois é… long time no see.
Eu meio que andei me descabelando com trabalho (ah, sempre o trabalho), e com outras loucuras por aqui.
Felizmente, o período de atribulações astrais passou (não antes de deixar algumas rebarbas para serem aparadas), mas passou. E nesse período sem publicar nada por aqui, várias coisas aconteceram.
Por exemplo, montes de amigos fizeram aniversário. E teve gente que casou. E teve gente que reapareceu (!?).
E por falar em long time no see, Gabis passou por aqui, depois de muito tempo. Ah, saudades de ti, viu mano-auara? 🙂 E de Ed também. Por coincidência, hoje chove de novo aqui por terras paulistanas. E como chove (e eu não conheço a música do cocoricó, Gabis. Vou ver se acho.).
E pra atualizar a lista de livros devorados, acabei de ler Pé na Estrada (On the Road ) do tio Kerouac, e também Fortaleza Digital, mais um do titio Dan Brown, presente de dia dos namorados que ganhei da Déia. E por falar em dia dos namorados, o nosso almoço, que era pra ser a dois, aquela coisa romântica, virou outra coisa. Fomos lá no tal Autibeque, a fim de traçar uma peça de carne vermelha (e a Déia queria-porque-queria a caneca, que é legal mesmo), e acabamos almoçando com o 14 bis. É, na mesma mesa, trazidos por Jeff e Ana. Almoço com as estrelas. 😛 Weird. Mas foi bem legal (sem ironia nenhuma, foi legal sim).
E por enquanto, é isso. Volto depois, com mais notícias.
Fiquem bem, crianças.
June 20th,2005
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